Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 6, corrigindo as perdas da véspera, além de estarem favorecidos pelo dólar fraco. O petróleo WTI para julho fechou em alta de 1,76%, em US$ 52,59 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto subiu 1,72%, a US$ 61,67 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Na quarta-feira, os dois contratos chegaram ao chamado “bear market”, caracterizado por uma queda de 20% em relação ao pico mais recente. As principais razões para a queda do último pregão foram as altas nos estoques e na produção americana do óleo.

O Brent, sobretudo, tem sido pressionado com a baixa produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e com a preocupação crescente em relação à guerra comercial, que, com a consequente desaceleração da economia, pode reduzir a demanda pela commodity.

O Commerzbank, no entanto, vê os movimentos como exagerados e, em relatório, espera que a cotação do barril de petróleo Brent esteja em US$ 70 até o final do ano.

Por outro lado, o anúncio desta quinta-feira, de que os Estados Unidos consideram adiar a aplicação de tarifas sobre produtos mexicanos, também fortaleceu o petróleo, ao reduzir temores sobre os efeitos das disputas comerciais.

Pelo lado cambial, houve um enfraquecimento do dólar nesta quinta-feira. A moeda americana em baixa torna o petróleo mais barato para quem opera em outras divisas, fortalecendo a demanda e, consequentemente, os preços.