Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão em alta nesta quarta-feira, 12, em meio ao apetite por risco nos mercados financeiros e após uma redução nos estoques da commodity energética nos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para setembro avançou 2,55%, a US$ 42,67 o barril, no maior nível em cinco meses. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para outubro subiu 2,0%, a US$ 45,43 o barril.

O Departamento de Energia americano (DoE, na sigla em inglês) informou hoje que os estoques de petróleo no país caíram 4,512 milhões de barris na semana encerrada em sete de agosto. Após a divulgação dos números, os contratos da commodity, que já vinham em alta, mantiveram os ganhos.

“A situação fundamental no mercado de petróleo continua favorável aos preços por enquanto”, afirma o chefe de Pesquisa em Commodities do Commerzbank, Eugen Weinberg. O analista do banco alemão reconhece, porém, que o potencial de alta do petróleo é limitado, “especialmente porque o sentimento nos mercados financeiros esfriou novamente por agora”.

Hoje, no entanto, o tom é de otimismo no exterior. Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo com a farmacêutica Moderna para a compra de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 que está sendo produzida pela companhia.

Pela manhã, o petróleo chegou a desacelerar a alta, após a divulgação de projeções da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para o mercado da commodity. Um mês depois de prever uma redução de 8,9 milhões de barris por dia na demanda global por petróleo em 2020, a Opep agora projeta uma queda de 9,1 milhões de barris por dia. (COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES)