Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, nesta quinta-feira, 20. Continuou a haver nos mercados certa cautela com o coronavírus e seus impactos para a demanda pelo óleo, mas o tom positivo predominou, em movimento apoiado também pelos dados de estoques na última semana nos Estados Unidos.

O petróleo WTI para abril fechou em alta de 0,73%, em US$ 53,88 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês subiu 0,32%, a US$ 59,31 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

No início do dia, os futuros do petróleo operavam sem direção única, após a alta forte da sessão anterior. Mais adiante, os contratos ganharam mais força, ainda pela manhã. Mesmo uma piora dos mercados acionários em Nova York não foi suficiente para reverter o movimento no petróleo.

Na agenda de indicadores, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que houve alta de 415 mil barris nos estoques dos EUA na última semana, bem abaixo da previsão de 3,4 milhões de barris dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Os números do DoE ajudaram a fortalecer o óleo.

A Oxford Economics afirma em relatório que a demanda mais fraca no curto prazo a levou a reduzir sua projeção para o preço do Brent, por causa do recuo na demanda no curto prazo. Ela projeta que o barril fique em US$ 62,40 em média em 2020, quando em janeiro esperava US$ 65 o barril.

Mesmo com o corte, a projeção é superior ao patamar atual da commodity. Em linha similar, o CIBC projeta em outro relatório que o preço do petróleo terá uma reação, nos próximos meses.