Os contratos futuros de petróleo registraram ganhos, nesta segunda-feira, 27. Notícias do G7 estiveram no radar, sobretudo a possibilidade de que o grupo atue para fixar um preço máximo para o petróleo da Rússia. O G7 ainda renovou compromissos de avançar por mais energia limpa, para ajudar a controlar o aquecimento global. Além disso, investidores acompanharam outras movimentações com potencial para influir na oferta e na demanda do setor.

O petróleo WTI para agosto fechou em alta de 1,81% (US$ 1,95), a US$ 109,57 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro subiu US$ 1,72 (US$ 1,88) a US$ 110,98 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os contratos mostraram volatilidade durante a sessão. Segundo fonte do governo americano, o G7 negocia proposta, durante cúpula na Alemanha, para fixar um teto nos preços de importações do petróleo russo. O acordo estaria próximo, de acordo com a fonte.

Em comunicado nesta segunda, o grupo reafirmou que trabalhará para limitar o uso de energia fóssil e caminhar para avançar em energias renováveis.

O Commerzbank afirma que os países do G7 já não compram petróleo da Rússia e questiona se o grupo teria poder de impor esse limite no preço, diante do fato de que já há um desconto no mercado para o petróleo russo, no quadro atual. Em relatório a clientes, o banco ainda destaca expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), na quinta-feira. Para o Commerzbank, a Opep+ deve manter o plano já traçado para o próximo mês, com aumento gradual da oferta.

Já segundo a Reuters, a França atua para que Irã e Venezuela retornem ao mercado de petróleo, a fim de aliviar o aperto russo no fornecimento de energia, que elevou os preços globais.