Os contratos futuros de petróleo encerraram em alta nesta terça-feira, 28, beneficiados pela notícia de que uma milícia na Líbia fechou oleodutos no país, bem como pela perspectiva de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estenda os cortes de produção para além do prazo inicial de junho.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato para maio do WTI fechou em alta de 1,34%, a US$ 48,37 por barril, o maior nível desde 20 de março, segundo dados da FactSet. Na Intercontinental Exchange (ICE), o brent para junho ganhou 1,02%, a US$ 51,42 por barril.

Investidores ficaram mais otimistas nessa sessão após notícias de que um grupo armado líbio fechou os oleodutos de Sharara, no oeste do país, que reabriu em dezembro depois de dois anos. A retomada levou a produção da Líbia de volta para cerca de 700 mil barris por dia, compensando em parte os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados.

Outro fator de suporte é a expectativa de que os cortes da Opep sejam estendidos para além de junho. No fim de semana, o comitê que monitora o cumprimento do acordo pediu aos participantes uma revisão das “condições do mercado de petróleo”, a fim de que analisassem a possibilidade de uma extensão dos cortes.

O tom frustrou inicialmente alguns investidores que, no entanto, mantém acesa alguma esperança sobre a medida. Com informações da Dow Jones Newswires