Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos nesta sexta-feira, 7. Além do recuo do dólar, influenciaram notícias relativas à oferta e à demanda da commodity.

O petróleo WTI para julho fechou em alta de 2,66%, a US$ 53,99 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto avançou 2,63%, a US$ 63,29 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI subiu 0,92% e o Brent teve ganho de 2,10%.

No câmbio, o dólar enfraqueceu ante uma cesta de moedas fortes. Isso torna o petróleo, cotado na divisa americana, mais barato para os detentores de outras moedas e tende a apoiar a demanda dos investidores.

Além disso, os contratos foram apoiados pela expectativa de que grandes produtores liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) renovem o compromisso de restringir a produção para além deste mês, em meio a relatos de diálogo entre Arábia Saudita e a Rússia sobre o tema.

O acordo comandado pelo cartel tem sido um elemento importante para manter o patamar dos preços nos últimos meses.

Do lado da demanda, os sinais de progresso nas discussões sobre imigração e comércio entre Estados Unidos e México também colaboraram, embora o governo do presidente Donald Trump continue a ameaçar impor tarifa de 5% contra produtos mexicanos já na próxima segunda-feira.

Além disso, os EUA informaram que adiaram a elevação de tarifas de 10% a 25% sobre produtos chineses, que ocorreria em 1º de junho, para o dia 15 de junho, segundo o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês).

Na agenda, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA recuou 11 na última semana, a 789.