O petróleo encerrou o pregão desta quarta-feira, 30, em alta firma, impulsionado pelo rumor de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve manter o acordo de cortes de produção global do óleo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para julho fechou em alta de US$ 1,48 (+2,22%), a US$ 68,21. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para agosto subiu US$ 2,23 (+2,95%), para US$ 77,72.

Pela manhã, a agência Reuters publicou matéria que diz que os membros da Opep e aliados devem manter, na reunião de 22 de junho, o acordo de cortes da produção global, responsável pelo salto dos preços do barril desde 2016.

A notícia, apurada com fontes, marca visão distinta do que a observada pela Rússia na semana passada. O ministro de Energia do país, Alexander Novak, e o presidente russo, Vladimir Putin, defenderam publicamente a discussão sobre o aumento da produção.

Antes desses comentários, os contratos futuros da commodity em Londres e Nova York já marcavam altas consistentes em meio ao anúncio pelos Estados Unidos de novas sanções contra entidades e cidadãos do Irã.

Também nesta quarta-feira, o ministro de Petróleo iraniano, Bijan Zanganeh, pediu o apoio da Opep contra o que chamou de “sanções ilegais, unilaterais e extraterritoriais” dos EUA.

Ele também ameaçou que o Irã pode se “reservar no direito de recuperar seu nível de produção anterior às sanções” se Washington seguir com seus planos.