Em greve desde o dia primeiro deste mês, os petroleiros avaliam um posicionamento em resposta à decisão monocrática do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra, que considerou a paralisação abusiva e ilegal. Em sua página na internet, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que vai deliberar coletivamente em assembleias com os sindicatos filiados os rumos do movimento e que vai recorrer da decisão.

Enquanto isso, a indicação é de que os funcionários da Petrobras continuem de braços cruzados.

“O tempo para a gente discutir saídas para essa greve não pode ser discutido numa mensagem de rede social. Vamos conversar com os nossos sindicatos e com a nossa base para definir o melhor caminho que a federação e os seus sindicatos irão tomar”, afirmou o diretor da FUP Tadeu Porto, um dos integrantes da comissão montada para negociar com a direção da empresa.

Ele e mais quatro sindicalistas estão na sede da estatal, no centro do Rio, desde o dia 31.

Gandra argumentou em sua decisão que os petroleiros não estão cumprindo determinação anterior para que 90% dos funcionários sejam mantidos trabalhando e assim garantam a continuidade da operação e o abastecimento de combustíveis à população.

Segundo a FUP, 21 mil aderiram à greve.