A Petrobras pode iniciar um processo gradual de retomada das atividades no início do mês que vem. Até o fim de junho, no entanto, estão mantidas as atuais condições de isolamento social dos seus funcionários – com a adoção do teletrabalho pelo pessoal da área administrativa e com a presença restrita de empregados considerados essenciais na área operacional.

O plano de suspensão da quarentena foi apresentado pela equipe de Recursos Humanos da empresa aos empregados e sindicatos ao longo do dia de ontem, em reuniões virtuais, como antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Em nota, a estatal, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que “está planejando o retorno às atividades presenciais com o mesmo cuidado que a companhia tem atualmente em suas frentes operacionais”. Diz também que avaliará os cenários internos e externos para definir o momento de retomada ou ampliação da atuação presencial em cada prédio ou unidade.

O risco de contaminação pelo coronavírus com o fim da quarentena foi classificado e representado por três bandeiras: verde, amarela e vermelha. Na primeira é autorizado o retorno; na segunda, são adotadas medidas preventivas; e na terceira, o isolamento é mantido.

“Ainda não há datas definidas para o início da fase de transição, que será segura e gradual, em ondas. As condições de retorno vão depender da cidade e da unidade, e também das atividades e condições de saúde do empregado”, afirmou.

Algumas práticas adotadas na pandemia vão ser mantidas, como o regime de teletrabalho em até três dias por semana, dependendo da orientação dos gerentes de cada área. Esse seria um exemplo de um “novo normal” do pós-quarentena, como informou ontem a equipe de RH.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), representante de mais da metade dos empregados da estatal, considera o fim do isolamento como temerário e se reúne nesta terça-feira para avaliar um posicionamento à companhia.