Ainda que mantenha os preços da gasolina e do óleo diesel inalterados em suas refinarias, a Petrobras reafirmou, em nota, a manutenção da política de paridade internacional. Representante das empresas importadoras acusam a estatal de congelar os preços da gasolina por 53 dias e o do diesel por 18 dias, o que estaria impedindo a concorrência no mercado. A petroleira argumenta, porém, que o “preço de paridade não é um valor absoluto, único e percebido da mesma maneira por todos os agentes”.

Além disso, segundo a Petrobras, a sua política de preços também considera o nível de participação de mercado, não apenas as cotações dos combustíveis e do câmbio. “Os reais valores de importação variam de agente para agente, dependendo de características, como, por exemplo, as relações comerciais no mercado internacional e doméstico, o acesso à infraestrutura logística e a escala de atuação”, afirmou a empresa em resposta ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

A companhia petroleira ainda rebate que, ao contrário do que afirma a Associação Brasileira dos Importadores de combustíveis (Abicom), a importação por terceiros continua ocorrendo, o que, segundo ela, “evidencia a viabilidade econômica das importações realizadas por agentes eficientes de mercado”.