Os investimentos da Petrobras somaram US$ 2,333 bilhões no primeiro trimestre deste ano, baixa de 24% em relação à cifra de igual intervalo de 2018, de US$ 3,067 bilhões, e recuo de 30% em relação aos desembolsos do quarto trimestre do ano passado, de US$ 3,324 bilhões.

No balanço, a companhia diz que maior parte dos desembolsos para investimento foi direcionada aos investimentos de capital, destino que recebeu 77% dos recursos alocados no trimestre. “Ou seja, esses recursos com o objetivo principal de aumentar a capacidade de ativos existentes, implantar novos ativos de produção, escoamento e armazenagem, aumentar eficiência ou rentabilidade do ativo, e implantar infraestrutura essencial para viabilizar outros projetos de investimento de capital. Incluem investimentos em atividades exploratórias”, diz a companhia.

A área de exploração e produção recebeu US$ 1,957 bilhão, cifra 29% menor que a observada em igual período do ano passado. Segundo a estatal, o investimento foi destinado, principalmente, às “atividades relativas ao desenvolvimento da produção de novos campos de petróleo no polo pré-sal da Bacia de Santos, à manutenção da produção de campos antigos, à melhoria da eficiência operacional dos ativos de produção e à exploração de novas áreas produtoras”.

Em seguida, apareceram como principais destinos dos investimentos da estatal os segmentos de refino, transporte e comercialização, com aporte de US$ 212 milhões (alta de 16% ante o primeiro trimestre de 2018); gás e energia, com US$ 92 milhões (valor 42% maior em relação a janeiro a março do ano passado); distribuição, com US$ 36 milhões (38% mais do que em igual intervalo de 2018) e outros, com US$ 37 milhões.

Caixa

A Petrobras encerrou o primeiro trimestre deste ano com um fluxo de caixa livre positivo de R$ 12,102 bilhões, com queda de cerca de 7% ante fluxo de igual período de 2018 e retração de 29% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. Trata-se do 16º trimestre consecutivo positivo nessa linha do balanço.

O montante corresponde aos recursos gerados pelas atividades operacionais subtraídos dos investimentos em áreas de negócios.

O balanço mostra ainda que as captações da companhia totalizaram R$ 15,955 bilhões entre janeiro e março de 2019, ante R$ 7,397 bilhões no quarto trimestre de 2018 e R$ 19,258 bilhões em igual período do ano anterior.