A Petrobras e a China National Petroleum Corporation (CNPC) estudam uma joint venture para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj, e também para as concessões de Marlim.

Como informado na manhã desta terça-feira, 16, a Petrobras assinou hoje acordo com a subsidiária da CNPC, a China National Oil and Gas Exploration and Development Company (CNODC) visando estudos de viabilidade por especialistas de ambas e também consultores externos.

Será feita avaliação técnica do atual estado do Comperj, planejamento do escopo e investimentos necessários para a conclusão da refinaria e avaliação econômica. Após levantar os custos e benefícios do negócio, então as empresas pretendem formar uma joint venture conclusão do projeto e operação da refinaria, sendo 80% da Petrobras e 20% da CNPC.

A mesma proporção (80/20) se aplicará ao “cluster” de Marlim, que envolve concessões de
Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste, mantendo a Petrobras como operadora.

A refinaria, explica a nota da Petrobras, foi projetada para óleos pesados e com alta conversão, como no caso do petróleo de Marlim

“Este é um passo importante no desenvolvimento da Parceria Estratégica entre as companhias
e sua efetiva implementação dependerá da conclusão dos estudos de viabilidade, com a
respectiva decisão de investimento pelas partes no Comperj, bem como do sucesso das
negociações dos acordos finais”, conclui o comunicado.

A CNPC é parceira da Petrobras desde 2013 na área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, e com ela formou no ano passado consórcio (20% CNPC, 40% Petrobras) e mais a BP (40%) para o Bloco de Peroba.