A alavancagem da Petrobras, medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido, fechou o segundo trimestre em 53%, abaixo da marca de 54% verificada ao término de março último e de 55% em igual trimestre do ano passado.

Já a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado atingiu 3,23 vezes, ante 3,24 vezes no primeiro trimestre deste ano e 4,49 vezes no mesmo período do ano passado.

O endividamento bruto da petroleira atingiu R$ 376,587 bilhões, sendo R$ 25,985 bilhões de curto prazo e R$ 350,602 bilhões de longo prazo. O montante é 2% menor que os R$ 385,784 bilhões devidos em dezembro de 2016.

A Petrobras fechou o segundo trimestre com R$ 81,287 bilhões em caixa (incluindo títulos).

O endividamento líquido alcançou R$ 295,300 bilhões, ante R$ 332,390 bilhões no segundo trimestre do ano passado e R$ 300,975 bilhões no primeiro trimestre deste ano.

As dívidas da petroleira a vencer neste ano totalizam R$ 13,956 bilhões. Em 2018, vencem outros R$ 31,084 bilhões. Em 2019, R$ 54,559 bilhões. Em 2020, R$ 41,027 bilhões. Em 2021, R$ 61,963 bilhões. A partir de 2022, R$ 173,207 bilhões.

Ainda segundo o material de divulgação do resultado trimestral, R$ 276,344 bilhões da dívida total da Petrobras estão em dólar. Outros R$ 16,754 bilhões foram contraídos em euros, R$ 74,592 bilhões em reais e R$ 8,106 bilhões em outras moedas.

Fluxo de caixa livre

A Petrobras encerrou o segundo trimestre deste ano com um fluxo de caixa livre positivo de R$ 9,354 bilhões, 13,3% menor do que o fluxo de R$ 10,790 bilhões em igual período de 2016 e 30% abaixo dos R$ 13,368 bilhões nos três primeiros meses deste ano, devido, “principalmente, à redução da geração operacional em 15% e ao aumento dos investimentos em 4%”.

O montante corresponde aos recursos gerados pelas atividades operacionais subtraídos dos investimentos em áreas de negócios.

Já o fluxo de caixa líquido ficou positivo em R$ 16,604 bilhões, ante os R$ 14,963 bilhões positivos do primeiro trimestre e os R$ 11,184 bilhões positivos do mesmo intervalo do ano passado.

Captações

As captações totalizaram R$ 30,960 bilhões entre abril e junho deste ano, ante R$ 13,028 bilhões verificados no primeiro trimestre de 2017 e R$ 25,464 bilhões de igual período do ano anterior.