O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira uma nova política de remuneração aos acionistas. Segundo a companhia, a principal mudança está no estabelecimento da dívida bruta como parâmetro para pagamento de dividendos, o que torna o cálculo mais objetivo e transparente para quem detém ações da estatal.

Segundo a nova política, se a dívida bruta da Petrobras estiver abaixo de US$ 60 bilhões, incluindo os compromissos relacionados a arrendamentos mercantis, a companhia poderá distribuir 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos.

Caso o valor da dívida bruta esteja acima de US$ 60 bilhões, a Petrobras poderá distribuir os dividendos mínimos obrigatórios previstos em lei e no Estatuto Social.