A alavancagem da Petrobras medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido fechou o terceiro trimestre em 51%, abaixo da marca de 53% verificada ao término de junho último e de 55% em igual trimestre do ano passado.

Já a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado atingiu 3,16 vezes, ante 3,23 vezes no segundo trimestre deste ano e 4,07 vezes no mesmo período do ano passado.

O endividamento bruto da petroleira atingiu R$ 359,412 bilhões, sendo R$ 23,429 bilhões de curto prazo e R$ 335,983 bilhões de longo prazo.

O montante é 15,6% menor do que os R$ 398,165 bilhões do terceiro trimestre de 2016 e 10,78% inferior na comparação com os R$ 376,587 bilhões do segundo trimestre deste ano.

A Petrobras fechou o terceiro trimestre com R$ 77,970 bilhões em caixa (incluindo títulos).

O endividamento líquido alcançou R$ 279,237 bilhões, ante R$ 325,563 bilhões no terceiro trimestre do ano passado e R$ 295,300 bilhões no segundo trimestre deste ano.

As dívidas da petroleira a vencer neste ano totalizam R$ 8,927 bilhões. Em 2018, vencem outros R$ 21,591 bilhões.

Ainda segundo o material de divulgação do resultado trimestral, 71,67% da dívida total da Petrobras foi contraída em dólar, o equivalente a R$ 257,028 bilhões. Outros R$ 16,688 bilhões foram em euros, R$ 76,896 bilhões em reais e R$ 8,012 bilhões em outras moedas.

Fluxo de caixa livre

A Petrobras encerrou o terceiro trimestre deste ano com um fluxo de caixa livre positivo de R$ 14,734 bilhões – décimo trimestre consecutivo no azul. O valor, porém, é 10,42% menor ante o fluxo de R$ 16,448 bilhões em igual período de 2016 e 57,5% maior na comparação com os R$ 9,354 bilhões verificados no segundo trimestre deste ano.

O montante corresponde aos recursos gerados pelas atividades operacionais subtraídos dos investimentos em áreas de negócios.

As captações totalizaram R$ 28,094 bilhões entre julho e setembro deste ano, ante R$ 30,960 bilhões verificados no segundo trimestre de 2017 e os R$ 11,028 bilhões de igual período do ano anterior.