A Petrobras informou nesta sexta-feira, 13, que a parada programada de 30 dias para manutenção da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, que escoa o gás natural produzido em Mexilhão e em outras plataformas do pré-sal e pós-sal da Bacia de Santos, será adiada em 14 dias, passando para 29 de agosto de 2021. A postergação foi motivada pela ocorrência de parada emergencial não programada para reparar equipamentos da planta de processamento que recebe o gás natural vindo do gasoduto Rota 2, o qual também escoa o gás natural produzido na Bacia de Santos e na Bacia de Campos.

De acordo com a estatal, a operação é indispensável para assegurar o pleno funcionamento da Rota 2, o que garantirá o abastecimento do mercado durante a parada do gasoduto Rota 1 e o abastecimento do mercado está assegurado.

“O novo cronograma trouxe um desdobramento que se mostra favorável ao mercado e ao setor elétrico do País, uma vez que resulta em uma redução do período em que haveria a imposição da restrição contratual na programação de gás para os clientes e, consequentemente, eventual majoração de custo em caso de retiradas de gás acima dos volumes programados e restritos”, diz a empresa no comunicado.

De acordo com os contratos, as paradas programadas da Petrobras podem durar no máximo 30 dias. Com a mudança, a Petrobras aplicará a restrição, se necessário, por apenas 16 dias, entre 29 de agosto e 13 de setembro.

Dessa forma, no período entre 15 e 29 de agosto serão mantidas as condições normais dos contratos. As atividades da parada programada de Mexilhão e do gasoduto Rota 1 estão previstas para ocorrer até 28 de setembro.

O novo cronograma permitirá, ainda, um aumento na geração de energia elétrica a gás natural se comparado ao cenário anterior, em função da disponibilidade de gás para usinas, que fariam paradas programadas de forma concomitante com a parada da Rota 1, ou operariam com combustíveis alternativos.

Foi reprogramada a parada da UTE Cubatão, de propriedade da Petrobras, além da confirmação de disponibilidade para o consumo de gás natural para geração de energia por mais 14 dias (entre 15 e 29 de agosto) das usinas Araucária, Linhares, Santa Cruz, William Arjona e Norte Fluminense.