Uma possível nova esperança contra a pandemia do coronavírus pode se juntar às vacinas. A gigante farmacêutica Merck e um laboratório americano anunciaram que uma pílula que estão desenvolvendo apresentou efeitos positivos na redução da carga viral.

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Conforme relatado pelo Wall Street Journal, a pílula, chamada molnupiravir, é desenvolvida pela Ridgeback Biotherapeutics LP e Merck MRK & Co. A droga reduziu significativamente o vírus infeccioso em pacientes durante um estudo de fase dois após cinco dias de tratamento. Se passar em todos os testes com sucesso, a pílula se tornará o primeiro antiviral oral contra Covid-19.

O estudo de fase 2 envolveu 182 pessoas e avaliou o efeito de várias doses de molnupiravir em pacientes que desenvolveram sintomas da doença na semana anterior e tiveram resultado positivo. Após os pacientes ingerirem o medicamento duas vezes ao dia durante cinco dias, não apresentaram mais a presença do coronavírus.

Atualmente, o estudo entrou na fase 3 de investigação e culminará no mês de maio. De acordo com especialistas, a droga pode desempenhar um papel semelhante ao do tamiflu na gripe. De qualquer forma, alguns referentes da comunidade científica dos Estados Unidos foram cautelosos a esse respeito.

O diretor da Divisão de AIDS do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, que não esteve envolvido na pesquisa afirmou ser encorajador e interessante, mas que o estudo não está exatamente 100%  completo.