A vida tem um prazo para terminar para todos, mas a boa notícia é que a longevidade tem aumentado a cada dia e a ciência tem provado que os humanos podem viver cada vez mais e com qualidade de vida.

É o que revela um estudo realizado por pesquisadores de Singapura. De acordo com a pesquisa, os humanos podem viver, no máximo, entre 120 e 150 anos, caso não seja acometido por um problema de saúde, por exemplo. O estudo foi publicado na semana passada pelo periódico científico Nature Communications.

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O grupo de pesquisadores avaliou o nível de envelhecimento em três grupos de pessoas na Rússia, Estados Unidos e Reino Unido e, considerando os desvios de saúde estável, eles analisaram mudanças nas contagens de células sanguíneas, número diário de passos dados e dividiram os grupos em idade.

O estudo mostra que medidas como pressão sanguínea e contagem de células sanguíneas têm uma faixa saudável já conhecida, enquanto que o número de passos é pessoal. Só que considerando as três variáveis, é possível perceber o mesmo declínio ao longo do tempo.

Os pesquisadores concluíram que a perda de resiliência não pode ser evitada mesmo nos indivíduos que envelhecem com mais sucesso e, portanto, poderia explicar a mortalidade muito elevada observada em cortes de supercentenários caracterizada pela chamada compressão de morbidade (início tardio da idade doenças relacionadas).