Dono de um faturamento de US$ 45 bilhões neste ano, a biofarmacêutica americana Bristol Myers Squibb (BMS) está conseguindo acelerar seus estudos em moléculas para tratamento de câncer graças aos esforços conjuntos dos maiores laboratórios globais em torno da cura da Covid-19. Segundo Gaetano Crupi, presidente da companhia no Brasil, muitas descobertas estão sendo reveladas à medida que os investimentos em pesquisas crescem em todo o mundo.

“Estamos conhecendo moléculas numa velocidade nunca vista”, afirmou o executivo. “Somente no primeiro semestre, a BMS colocou mais de US$ 5 bilhões em estudos para o desenvolvimento de novos medicamentos”, disse.

Para Crupi, a solução de várias doenças está no diagnóstico precoce, o que não acontece em 70% dos casos. “Se o câncer fosse diagnosticado no início, muitas mortes seriam evitadas e o Brasil economizaria R$ 590 milhões com tratamentos tardios.”

(Nota publicada na edição 1200 da Revista Dinheiro)