Num país de dimensões continentais como o Brasil, com concorrência tão acirrada e tantas dificuldades enfrentadas pelo empresariado, não é fácil ser considerada a melhor companhia de um setor – seja ele qual for. Ainda mais difícil é se manter na liderança. O que dizer, então, de uma companhia que consegue ser eleita a melhor do seu segmento por cinco anos seguidos? Foi essa a proeza conquistada pela construtora Pacaembu. Fundada há 27 anos, em São Paulo, ela é pentacampeã do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO 2020, na categoria Construtora Imobiliária. Tamanho reconhecimento é resultado de um trabalho que mescla busca incansável por qualidade, gestão sólida e bons resultados financeiros. Em 2019, o lucro líquido da empresa foi de R$ 111,6 milhões, leve alta de 1% em relação a 2018 (R$ 110,5 milhões), que já tinha sido um ano considerado excepcional pela construtora. Em relação aos lançamentos realizados, a Pacaembu saltou de R$ 676,7 milhões, em 2018, para R$ 734,8 milhões, no ano passado, crescimento de 8,6%. “Ganhar o prêmio da DINHEIRO pelo quinto ano consecutivo comprova que executamos um trabalho de fortalecimento da companhia, elevando o nosso padrão de qualidade e excelência”, disse o CEO da Pacaembu, Wilson Amaral. Tudo isso, vale ressaltar, num cenário de dificuldade para o segmento no País. Cerca de 14 mil construções públicas terminaram 2019 paralisadas, gerando um déficit de 1 milhão de empregos e crescimento irrisório, em torno de 0,5%.

São muitos os motivos que explicam o sucesso da Pacaembu. Com sua operação centrada no programa Minha Casa Minha Vida, a empresa tem portfólio diversificado. A construtora ergue condomínios residenciais, conjuntos habitacionais, loteamentos e prédios públicos, como escolas, creches, postos de saúde e espaços para a prática de esportes. Suas obras estão presentes em 40 municípios do estado de São Paulo, em cerca de 140 empreendimentos e mais de 60 mil unidades comercializadas. “O ano de 2019 foi de estruturação de novas estratégias. Após a entrega do maior bairro planejado de casas do Brasil, expandimos nossa operação a outros estados”, disse o CEO, referindo-se ao Vida Nova Ribeirão, em Ribeirão Preto (SP), que tem quase 7 mil residências. Em relação à expansão nacional, ele faz menção ao lançamento de empreendimentos em mais dois estados: Goiás e Paraná.

Atenta ao desempenho econômico goiano em 2019 – o PIB do estado cresceu 2,5% no período, mais do que o dobro da média nacional (1,1%) –, a direção da construtora se mostra confiante com a escolha. “Estamos expandindo para uma região com alto potencial de desenvolvimento, onde há crescimento populacional e demanda por habitação de qualidade”, afirmou o diretor Comercial da Pacaembu, Fred Escobar. O primeiro projeto da construtora em Goiás é um bairro planejado no município de Trindade, a apenas 25km da capital, Goiânia, e com cerca de 125 mil habitantes.

Wilson Amaral Empresa: Construtora Pacaembu Cargo: CEO Principal realização da gestão: diversificação do portfólio, rigor no cumprimento dos prazos contratuais e expansão para outros estados.

Batizado de Vida Nova Goiás, o empreendimento segue o modelo e o padrão de qualidade da companhia em suas obras, promovendo mobilidade e desenvolvimento para a região. Orçado em R$ 96 milhões, terá 768 casas e irá gerar 2 mil vagas de emprego diretas e indiretas. Além desse primeiro projeto, já iniciado, a Pacaembu está fazendo levantamento de áreas para outras obras no estado, principalmente na Região Metropolitana de Goiânia.

“O ano de 2019 foi de estruturação de novas estratégias. Após a entrega do maior bairro planejado de casas do Brasil, expandimos nossa operação a outros estados” Wilson Amaral, CEO da Pacaembu Construtora.

Trabalho ainda mais amplo e complexo está sendo feito no Paraná, onde a companhia irá erguer moradias sociais em três municípios: Arapongas, Londrina e Ponta Grossa. Em parceria com o estado, a Pacaembu será responsável pela construção e pela comercialização das unidades e de toda a infraestrutura urbana dos novos bairros planejados. Por seu turno, o governo paranaense fornecerá os materiais da rede de água e esgoto e executará a instalação elétrica das residências. Nesses três projetos, serão construídas, ao todo, 4.463 casas, sendo 1.479 em Arapongas, 1.774 em Londrina e 1.210 em Ponta Grossa, num investimento total de R$ 542 milhões. Além disso, serão criados cerca de 11 mil postos de trabalho diretos e indiretos. “Por reconhecer o grande potencial desse estado, seguimos prospectando e negociando áreas em outros municípios”, disse Victor Almeida, vice-presidente da empresa.

Tudo isso faz da Pacaembu uma das maiores construtoras do Brasil. Com quase 2 milhões de m2 construídos no ano passado, a companhia foi apontada como a segunda maior do setor no País, no respeitado ranking As 100 Maiores Construtoras do Brasil, elaborado há 15 anos pela Intec, especializada na geração de negócios no segmento. Esse reconhecimento é visto no mercado como atestado da competência operacional da empresa e da qualificação da sua equipe, dos gestores aos engenheiros e técnicos. “Conquistamos essa classificação entregando obras de qualidade e antes do prazo contratual, o que demonstra que estamos no caminho certo”, disse o diretor de engenharia da Pacaembu, José Stucki Jr. “Nosso planejamento executivo e nossos controles de indicadores vêm se concretizando, com todos os processos e procedimentos sendo bem aplicados”. Agora, a Pacaembu quer o hexa.

As melhores

1. PACAEMBU CONSTRUTORA 470,88 PONTOS

2. FG EMPREENDIMENTOS 391,98 PONTOS

3. ROGGA EMPREENDIMENTOS 370,85 PONTOS