Aproximadamente dois milhões de muçulmanos devem participar da peregrinação anual à Meca, na Arábia Saudita. É o rito mais importante para os seguidores do islamismo, que determina que os fiéis devem, ao menos uma vez na vida, participar da peregrinação.

Autoridades sauditas calculam que 1.966.461 de peregrinos estrangeiros e nacionais cheguem ainda hoje (20) à Meca.

A previsão é que ainda nesta segunda-feira (20) seja divulgado o número de permissões para a entrada dos fiéis. A grande peregrinação segue uma série de medidas de segurança.

Há postos de saúde de informação nos acessos à cidade sagrada para evitar os incidentes durante os cinco dias de percurso.

Rito

Os muçulmanos dedicam o primeiro dia a rezar, ler e recitar o Corão (livro sagrado do Islã) e a discutir assuntos religiosos na região de Mina, a sete quilômetros da Meca. No local, os religiosos acreditam que Abraão cumpriu a ordem divina de sacrificar seu filho Ismael.

O percurso tem que ser realizado vestido com uma túnica branca para os homens e em uma túnica longa para as mulheres, que só deixa à vista as mãos e o rosto.

No último dia, os dois milhões de muçulmanos que obtiveram a permissão para comparecer à peregrinação completarão as voltas na Caaba e darão início à Festa do Sacrifício, considerada a principal festividade islâmica que tem duração de quatro dias.

A Caaba é uma edificação em forma de cubo coberta por um pano preto. Em seu exterior, encravada em uma moldura de prata, encontra-se a Hajar el Aswad (“Pedra Negra”), uma pedra escura que é uma das relíquias mais sagradas do Islã.

O “hach” (peregrinação) é um dos cinco pilares do Islã, junto à “shahada” (profissão de fé), as esmola, a oração e o jejum no mês sagrado do Ramadã.

*Com informações da Agência EFE