China e Estados Unidos continuam “em estreito contato” para tentar alcançar um acordo comercial, informou nesta quinta-feira o governo chinês, em um contexto de tensões diplomáticas entre ambas as potências.

“As equipes negociadoras continuam em estreito contato”, declarou à imprensa o porta-voz do Ministério chinês de Comércio, Gao Feng.

Ambos os países tiveram tensões nos últimos dias, depois que o Congresso dos Estados Unidos votou para denunciar a política do governo central em Hong Kong e na região de maioria muçulmana de Xinjiang (noroeste).

Pequim ameaçou com “represálias”, gerando temores de rompimento das discussões comerciais.

O governo chinês se limitou a anunciar, na segunda-feira, que havia deixado de permitir que navios da Marinha americana atraquem em Hong Kong e sanções contra ONGs.

O presidente americano, Donald Trump, que desatou uma guerra comercial no passado ao elevar as tarifas sobre os produtos chineses, atiçou a tensão na terça-feira ao se declarar disposto a esperar ser reeleito, eventualmente, no final de 2020, para chegar a um acordo com Pequim.

Nesta quinta-feira, a agência Bloomberg anunciou que os dois países podem estar perto de um acordo.

Sobre essa possibilidade, Gao afirmou que “para que ambas as partes cheguem a um acordo preliminar, devem-se baixar as tarifas”.