Durante 18 anos pesquisadores da London School of Economics and Political Science (LSE) e da Universidade de Bath analisaram 1,6 mil pessoas que se dividiram em três grupos: otimistas, pessimistas e realistas. Ao acompanhar a trajetória financeira dos três perfis notaram que pensar positivamente não fez necessariamente bem ao bolso. O grupo que mais se destacou foi o dos realistas. Realistas, aqueles que tomam decisões com base em avaliações precisas – também conhecidas como realidade – tendem a se dar melhor. Pensadores excessivamente otimistas podem experimentar níveis destrutivos de decepção quando as expectativas não dão certo, enquanto os excessivamente pessimistas podem experimentar o medo contínuo de ver e esperar problemas.

(Nota publicada na edição 1180 da Revista Dinheiro)