Na busca pela eterna juventude, o biologista molecular alemão Wolf Reik, o estudante de pós-doutorado Dijeet Gil e uma equipe do Brabaham Institute em Cambridge, Reino Unido, conseguiram rejuvenescer as células de pele de uma mulher de 53 anos ao ponto de se parecerem e se comportarem como a de uma jovem de 23. “Eu mesmo não acreditei quando recebi os resultados”, disse Reik, que partiu de pesquisas do nobel Shinya Yamanaka, o primeiro a transformar células normais com funções específicas em células troncos, em 2006.

O que foi feito agora foi uma técnica de exposição de células de pele a moléculas por 13 dias, e deixá-las crescer naturalmente. O resultado é que primeiro elas perderam sua identidade, depois começaram a se comportar como células de pele novamente, mas mais jovem. O único problema é que ainda não é seguro passar para os testes clínicos, pois o processo pode também causar câncer.

(Nota publicada na edição 1270 da Revista Dinheiro)