A moda de vender todo o catálogo de músicas para uma grande empresa da indústria fonográfica pegou entre os artistas. Depois da venda milionária de Bob Dylan e seu extenso catálogo de músicas no ano passado, acompanhado por outros grandes nomes como Neil Young, David Crosby e Stevie Nicks, agora chegou a vez de Paul Simon vender seus direitos para uma empresa.

Simon, que fez sucesso no início da carreira cantando com Art Garfunkel e, depois, em carreira solo, quando ganhou uma porção de Grammys, chegou a um acordo com a Sony para ceder o controle de suas canções. Os valores da negociação não foram revelados.

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“Estou satisfeito por ter a Sony Music Publishing como a guardiã das minhas músicas nas próximas décadas. Comecei minha carreira na Columbia/Sony Records e parece uma extensão natural trabalhando com o lado de publicações também”, disse Simon em comunicado.

Bob Dylan, por exemplo, conseguiu arrematar mais de US$ 300 milhões com a venda dos direitos de suas canções. Ao ceder os royalties das canções para as empresas, os artistas trocam o controle total de sua produção por uma grande quantia em dinheiro.

No caso de Paul Simon, as músicas feitas em parceria com Art Garfunkel seguem com os royalties divididos e Garfunkel segue recebendo sua parte, independente de Simon ter vendido seus direitos. Juntos, os dois produziram clássicos da música ocidental como “Bridge Over Troubled Water”, “The Sound Of Silence”, “Mrs. Robinson”, entre outras.

Segundo o The Guardian, Simon está com 79 anos e se aposentou das turnês em 2018, quando comandou a Homeward Bound – The Farewell Tour. Ainda assim, segue fazendo shows de vez em quando.