Por Blake Brittain

(Reuters) – Um pastor do Estado norte-americano do Texas processou o cantor Kanye West alegando que o rapper, produtor e empresário utilizou uma gravação de um de seus sermões sem permissão na canção “Come to Life”.

O pastor David Paul Moten, de Dallas, processou West, sua gravadora, a Universal Music Group (UMG), a subsidiárias Def Jam Recordings e a G.O.O.D Music, fundada por West, na terça-feira, em um tribunal federal em Dallas.

O processo, por violação de direitos autorais, diz que pelo menos dois trechos de “Come to Life” apresentam pedaços do sermão de Moten.

A UMG e o advogado de Moten não responderam de imediato a pedidos por comentários sobre o processo. West, que alterou legalmente seu nome para Ye no ano passado, não foi encontrado imediatamente para comentar.

Moten afirma que os trechos de seu sermão representam mais de 20% de “Come to Life”, que apareceu no álbum “Donda”, um sucesso de West, lançado no ano passado.

Batizado em homenagem à mãe de West, “Donda” chegou ao topo das paradas da Billboard e foi indicado ao Grammy de álbum do ano.

Moten disse no processo que West demonstrou “um padrão alarmante” de copiar “deliberada e flagrantemente gravações de sons de outros sem o devido consentimento”.

West já fez acordos para resolver processos anteriores por conta de trechos de um cantor húngaro, na canção de 2013 “New Slaves”, de uma oração de uma criança na canção “Ultralight Beam”, de 2016, e de um peça teatral sobre o ativista jamaicano Marcus Garvey em “Freeee (Ghost Town Pt. 2)”, uma colaboração de 2018 com o rapper Kid Cudi.

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