ISLAMABAD (Reuters) – O Parlamento do Paquistão se reunirá em uma sessão conjunta especial na quarta-feira para “tomar decisões importantes” para fazer cumprir a autoridade do Estado, informou a mídia, em meio a uma crise causada pela rebelia antigovernamental do ex-primeiro-ministro Imran Khan.

O ex-astro do críquete Khan foi primeiro-ministro de 2018 a 2022, quando foi deposto do cargo em uma votação parlamentar. Desde então, ele vem exigindo uma nova eleição e realizando protestos em todo o país.

Seus partidários entraram em confronto com a polícia várias vezes nos últimos dias, enquanto as autoridades tentam forçá-lo a comparecer ao tribunal devido a vários processos contra ele.

O gabinete do presidente do Parlamento, ao convocar a sessão conjunta de quarta-feira, não deu um motivo, mas a estatal Associated Press do Paquistão (APP) disse que a coalizão governista pediu que o Parlamento “tome decisões importantes” para garantir que a ordem do Estado seja cumprida.

De acordo com a APP, em uma reunião com a presença do primeiro-ministro Shehbaz Sharif e seu gabinete, os participantes disseram que o Tehreek-e-Insaf (PTI), de Khan, não é um partido político, mas “uma gangue de militantes”, e sua “inimizade contra o Estado” não podia ser tolerada.

Sharif tem rejeitado a demanda de Khan por uma nova eleição, dizendo que ela será realizada conforme programado mais à frente este ano.

(Reportagem de Gibran Peshimam)

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