Paris, Hong Kong e Singapura dividem o posto de cidades mais caras do mundo, segundo o ranking anual do The Economist Intelligence Unit (EIU), divulgado nesta semana. É a primeira vez que três cidades dividem o topo da lista, que ainda conta com Zurique em 4º lugar, e Genebra e Osaka dividindo a 5ª colocação.

Na ponta de baixo, a deflagrada Caracas, capital da Venezuela, foi apontada como a cidade mais barata para se viver, seguida pela capital síria Damasco na 2ª colocação, Tashkent (Usbequistão) na 3ª, Almaty (Cazaquistão) na 4ª e Bangalore (Índia) fechando o top 5.

São Paulo aparece em 107º lugar, 30 posições abaixo da registrada no ano passado, enquanto o Rio de Janeiro ficou em 108º lugar, contra a 82ª colocação alcançada em 2018.

A pesquisa do EIU elencou 160 itens, como valor de alimentos, transporte e serviços, de 133 cidades de todo o planeta. O índice foi criado há 30 anos para informar viajantes e imigrantes sobre o custo de vida das grandes metrópoles do mundo.

A capital da França aparece na lista das cidades mais caras desde 2003 e conquistou a segunda colocação em 2018, ano que Singapura foi apontada como a mais cara de todo o mundo.

“As cidades europeias tendem a ter os maiores custos nas categorias domésticas, cuidados pessoais, recreação e entretenimento, sendo Paris um bom representante nessas categorias”, afirmou a autora do relatório, Roxana Slavcheva.

As variações da inflação e câmbio também tiveram impacto direto na lista. Em Caracas, por exemplo, a inflação se aproximou dos inéditos 1.000.000% no ano passado, forçando o governo a lançar uma nova moeda.