Caminhoneiros seguem paralisados em cidades de Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo em manifestações a favor do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Em Itajaí (SC), os manifestantes apedrejaram um caminhão que tentou furar o bloqueio na manhã desta quarta-feira (8).

Os protestos são convocados de forma autônoma – nenhuma associação ou entidade de caminhoneiros aderiu formalmente à paralisação até o momento. Segundo Francisco Biazotto, da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), “o movimento não partiu dos sindicatos de caminhoneiros, nem associações. É um movimento isolado, nossa confederação em Brasília não foi convidada”.

https://twitter.com/Camargobh/status/1435643561744248835

+ Caminhoneiros paralisam 16 cidades em 3 estados

Entre vídeos e relatos postados em redes sociais é possível observar que se trata mais de apoio ao governo do que protesto contra o preço dos combustíveis.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os policiais tentam negociar com manifestantes, mas não há previsão de liberação das vias.

“Surgiu muita gente que se diz líder da categoria. Se são mesmo eu não sei”, completa Biazotto.

A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) considera o movimento desvinculado da pauta dos caminhoneiros. “É totalmente político”, declarou Wallace Landim, o Chorão, à Tribuna do Paraná.

Já Carlos Alberto Litti Dahmer, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), acredita que o ato é antidemocrático e que há envolvimento empresarial.

https://twitter.com/ChrisCripto/status/1435622010609098752