O brasileiro de origem libanesa Kassem Mohamed Hijadzi foi extraditado do Paraguai para os Estados Unidos por conta do crime de lavagem de dinheiro. 

Segundo o jornal paraguaio La Nación, a extradição aconteceu na sexta-feira (8) a pedido de um tribunal no distrito sul de Nova York.   

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Hijadzi é acusado de usar empresas de importação e exportação de produtos para movimentar mercadorias dos EUA para os portos do Paraguai e revendê-las. Para escapar, ele transferia o dinheiro das operações para casas de câmbio e bancos de Cidade do Leste para Estados Unidos, China, Hong Kong, entre outros países, por conta de uma rede de empresas de fachada. 

De acordo com o jornal El Independiente, o Hezbollah seria um dos clientes para quem Hijadzi trabalhava. 

Órgãos de Estado norte-americano o indiciou como “o principal arrecadador de fundos e ativista do Hezbollah e que apoia atividades relacionadas ao terrorismo”.

Envolvimento com morte de promotor de justiça 

O responsável pela prisão de Hijadzi foi o promotor paraguaio Marcelo Pecci, que foi morto em maio deste ano quando passava férias na Colômbia. De acordo com o FBI e a Agência de Drogas dos Estados Unidos (DEA na sigla em inglês), a prisão do brasileiro pode ser uma das razões para que a morte de Pecci tenha sido ordenada.