Para o secretário da Indústria argentino, Martín Etchegoyen, o acordo assinado em 2016 pelos dois países é equilibrado para ambas as partes. “O acordo permite maior previsibilidade nas regras do jogo e incentiva maiores investimentos com geração de emprego para ambos os países porque aumenta o horizonte que antes era de apenas um ano”, diz.

Etchegoyen defende a aplicação do instrumento de garantia, previsto no acordo. “O seguro de depósito é simplesmente uma garantia específica que se pede às montadoras há anos. Quando o acordo automotivo era anual, essa garantia era só por esse período. Atualmente, o prazo vai até junho de 2020.”

O depósito de garantias equivale ao que o Brasil deveria ter importado da Argentina para compensar a diferença a mais do que a Argentina comprou do Brasil nesse setor. É uma espécie de pagamento antecipado de exportações que terão de acontecer mais adiante para cumprir com o acordo automotivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.