O representante permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), embaixador Fernando Abreu, avalia que os principais desafios do novo diretor-geral, Qu Dongyu, que assumirá em agosto, serão atender às demandas dos países – tendo em vista o orçamento cada vez mais enxuto da instituição – e alinhar as expectativas de nações ricas e em desenvolvimento. Para ele, inovação é o caminho para produção de alimentos de boa qualidade e de forma sustentável.

“Os países desenvolvidos têm maior interesse na elaboração de normas e procedimentos na área de agricultura e alimentação. Já os países em desenvolvimento têm maior interesse na cooperação técnica entre os países do Sul, mas também na cooperação triangular e interesse em áreas em que as normas são negociadas e depois deveriam ser implementadas nos seus países”, disse, segundo nota do Ministério da Agricultura.

Qu Dongyu, que recebeu o apoio do Brasil, vai suceder o brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral nos últimos oito anos.