O Auxílio Brasil, novo programa social do governo federal que vai substituir o Bolsa Família a partir de novembro, vai pagar um benefício de R$ 400 para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Para receber o dinheiro é preciso estar com os dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico) – caso de quem já estava no Bolsa Família antes – ou realizar inscrição no sistema do governo.

É no CadÚnico que o governo consegue ter a dimensão das famílias que estão em condições de extrema pobreza e desenvolver políticas públicas para ajudar esta parcela da população.

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Programas federais como o Bolsa Família, Auxílio Emergencial e desconto na tarifa da luz, ou estaduais, como o vale-gás e o São Paulo Acolhe (ambos do governo de SP) utilizam a base de dados do CadÚnico.

Quem pode se cadastrar no CadÚnico?

– Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa;

– Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos;

– Famílias com renda maior que três salários mínimos;

– Pessoas que moram sozinhas;

– Pessoas que vivem em situação de rua sozinhas ou com a família.

Como fazer o cadastro no Cadúnico?

O cadastro é feito presencialmente nas prefeituras das cidades. Geralmente o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou os próprios postos de atendimento do CadÚnico orientam as pessoas com a regularização no sistema.

Os endereços dos CRAS podem ser encontrados clicando aqui.

Documentação necessária

Para se cadastrar no sistema é preciso que o representante da família seja maior de 16 anos e tenha:

– CPF;

– Título de Eleitor;

É preferencial que a mulher chefe da família realize o cadastro e o governo elenca essa mãe como “Responsável Familiar”. Esta pessoa também precisa apresentar pelo menos um documento para cada membro da família:

– Certidão de nascimento;

– Certidão de casamento;

– CPF;

– Carteira de Identidade;

– Carteira de trabalho;

– Título de eleitor;

– Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) para os indígenas.

No caso de indígenas ou quilombolas que não tiverem CPF ou título de eleitor, é necessário algum outro documento de identificação.

Etapas após o cadastro inicial

Após o cadastro inicial, será realizada uma entrevista com um funcionário da Prefeitura, com perguntas para entender a realidade da família, seus componentes, despesas da casa, as características desse lar, grau de escolaridade, entre outros itens.

Feito isto, o sistema vai checar se os integrantes da família possuem um Número de Identificação Social (NIS) e vão atribuir um a elas. Este processo pode demorar até 48 horas.

Para saber se a família está cadastrada ou precisa de alguma alteração nos dados, o integrante pode conferir a situação no aplicativo “Meu CadÚnico”.