O aumento no número de casos de covid-19 tem causado preocupação. Para tentar frear o avanço de casos, algumas cidades estão intensificando as medidas de restrições de circulação, criando barreiras sanitárias e até multando quem insiste em aglomerar.

De acordo com a Folha de S.Paulo, cidade como Piracicaba, Charqueada e Araraquara adotaram barreiras sanitárias. Já em Barretos, encontros de mais de três pessoas nas ruas poderá gerar multa de R$ 500 para cada um. Tem ainda cidades usarão drones para coibir aglomerações. Além disso, hospitais de campanha também estão sendo implantados novamente.

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Com a capacidade de ocupação dos seus leitos de UTI e enfermarias esgotada, Taquarituba decidiu adotar medidas restritivas, com ampliação da fiscalização e o uso de drones para monitorar ranchos e chácaras com reuniões de grupos. Por lá, donos dos imóveis e as pessoas que os alugarem gerando aglomerações serão multados em R$ 3.940 para cada uma das partes envolvidas.

Já em Araraquara, pelo menos 24 veículos foram impedidos de entrar na cidade na quarta-feira (31),  quando começaram as barreiras sanitárias para ajudar a minimizar a disseminação do novo coronavírus. Motoristas que não conseguiram justificar o motivo de entrar na cidade tiveram de voltar para seus municípios de origem.

Segundo o secretário de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Júnior, motivos de trabalho, doença e assistência a algum familiar doente ou idoso estão entre as justificativas aceitas pela fiscalização.

Para a entrada em Araraquara, é necessário apresentar um teste negativo de covid-19 feito em até 48 horas antes de passar pela fiscalização. Quem não apresenta o teste, mas alega motivo essencial para estar na cidade, pode ser diagnosticado na hora. Na quarta-feira (31) foram 108 testes aplicados e um positivo.

Piracicaba também adotou barreiras sanitárias. Por lá, segundo a Folha de S.Paulo, estão proibidas as reuniões de mais de 10 pessoas, limite para o que é considerado aglomeração pela administração. Com a medida, a prefeitura pretende evitar locações de chácaras, usadas muitas vezes para festas clandestinas.