Fábio Cunha, diretor de ESG da Dasa, rede de saúde integrada em operação no Brasil, fala à coluna sobre a relação da saúde e das evoluções do setor durante a pandemia.

Saúde social
“A saúde é pré-requisito para o desenvolvimento social. Crianças não aprendem, profissionais não desempenham sua melhor performance quando não estão saudáveis, seja física, mental ou emocionalmente”.

Impacto da Covid
“Durante a pandemia percebi um setor de saúde muito colaborativo. As barreiras entre as pessoas jurídicas das empresas caíram. Se faltava medicamento em um hospital, os demais ajudavam. Houve uma integração jamais vista. Mas também percebemos como somos uma cadeia dependente de poucos fornecedores”.

Regulamentação
“Antes da pandemia vivíamos em uma inércia regulatória criada há 30 anos, quando a tecnologia era bastante diferente do que é hoje. Durante a pandemia esse hábito se quebrou, mas como algumas regras estão muito arraigadas podemos ter retrocessos”.

Exemplo
“Um caso é a telemedicina. A ferramenta foi contestada a vida inteira, até que veio a pandemia. Foi a partir daí que todos abraçaram a consulta à distância e uma legislação temporária foi criada para permiti-la. Agora a luta é para torná-la definitiva, porque o risco é que com o fim da pandemia a possibilidade de uso deste recurso não exista mais”.

(Nota publicada na edição 1268 da Revista Dinheiro)