O grupo Valorem, voltado ao crédito a médias empresas, acaba de lançar um fundo verde. Charlote Odebrecht, sócia fundadora do FIDC Valorem e Valorem Meios Eletrônicos falou à coluna.

MONTANTE
“O fundo começou em março com valor de R$ 70 milhões e queremos terminar 2021 com mais de R$ 300 milhões em carteira”.

METODOLOGIA DIFERENCIADA
“Estabelecemos filtros negativos em regulamentação junto à Comissão Mobiliária de Valores (CVM) que indicam, de forma prática, as empresas para as quais não damos crédito. Entre os filtros estão: corrupção, lavagem de dinheiro, envolvimento com trabalho escravo. Na segunda fase, a partir de 2022, vamos ampliar o escopo e não daremos créditos a empresas com processos ambientais ou ligação com combustíveis fósseis”.

MOTIVAÇÃO
“Queremos incentivar o mercado no caminho ESG (ambiental, social e de governança) oferecendo taxas mais atrativas — com custos até 10% mais baixos do que os outros fundos da empresa — e também via educação do setor por meio de cursos gratuitos a nossos clientes”.

O FUTURO
“Boas práticas ESG não são mais opcionais. É preciso que empresas e países transformem o modelo produtivo agora. O planeta não tem plano B”.

(Nota publicada na edição 1244 da Revista Dinheiro)