A B3 mudou a metodologia do seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Nesta conversa com a DINHEIRO, Ana Buchaim, diretora-executiva da instituição, explica que o objetivo é permitir uma análise mais aprofundada sobre as práticas ESG (Ambiental, Social e Governança).

OS MOTIVOS
“O ISE B3 mudou para trazer mais transparência para a evolução ESG das companhias. E principalmente para ajudar o investidor em sua análise. A B3 está fortemente comprometida com o desenvolvimento da agenda no Brasil e isso passa por oferecer ferramentas sólidas que ajudem as companhias em seus diagnósticos e as coloquem numa vitrine para o investidor. Por outro lado, o capital passa a ter acesso a informações claras e confiáveis”

AS MUDANÇAS
“As empresas passaram a ganhar uma pontuação ESG tanto geral, quanto para cada um dos 28 temas que o ISE B3 avalia. Essas notas possibilitam a geração de rankings, que facilitam o acompanhamento das companhias e também interferem no peso que suas ações terão no índice. Além disso, o questionário passou a ser alinhado a padrões internacionais”

OS BENEFÍCIOS
“A mudança ajudará as empresas a evoluir práticas ESG de um lado e, de outro, facilitará a análise do investidor. As mudanças refletem as demandas que recebemos não apenas desses stakeholders, mas também de analistas e profissionais do mercado porque queremos devolver uma ferramenta que seja de fato útil para o investidor e aderente às necessidades de todos os players envolvidos”

(Nota publicada na edição 1234 da Revista Dinheiro)