A economia linear provocou um excesso de plástico no mundo. Para mudar o panorama via circularidade do material, a Fundação Ellen MacArthur defende o mecanismo da Responsabilidade Estendida ao Produtor (REP).

Pilares
“Quando pensamos na economia circular do plástico, existem três elementos importantes: eliminação do uso desnecessário; inovação para que as novas embalagens sejam reutilizáveis e recicláveis; e circularidade, que é o processo de trazê-lo novamente para a linha de produção”

A ferramenta
“O princípio da Responsabilidade Estendida ao Produtor é que o fabricante da embalagem seja o responsável por pagar a diferença de valor entre o processo de produção via matéria-prima virgem e o de reciclagem, que é mais caro. Ou seja, o REP é um mecanismo de financiamento à economia circular do plástico e outros materiais”

O papel do governo
“É fato: o REP precisa ser uma política pública que define como obrigação legal das empresas produtoras de embalagens a responsabilidade de pagar a conta da circularidade”

Engajamento
“Além da Europa, países como África do Sul e Chile já estão implementando o modelo. A iniciativa privada também está apoiando. Mais de 150 organizações já assinaram o documento. Entre elas, empresas do porte da Coca-Cola, Danone, Diageo, Nestlè . Que no fim
é o grupo que pagará a conta.

(Nota publicada na edição 1230 da Revista Dinheiro)