Na quarta-feira (19), o iFood anunciou meta de ter 50% de mulheres na liderança e 40% de colaboradores negros até 2023. Como farão isso? Gustavo Vitti falou à DINHEIRO.

A DECISÃO
“Concluímos que trabalhar a inclusão era importante, relevante e urgente, então definimos metas para 2023. Em seguida, fizemos benchmarking com 40 empresas e realizamos um censo para entender como os funcionários se autodeclaram. A conclusão foi que em LGTBQI+ temos uma boa representatividade com 20% de funcionários se identificando como tal, enquanto no País são 10%. Já as mulheres e os negros não estavam representados”

A POPULAÇÃO
“Hoje temos pouco mais de 4 mil funcionários, do total 29% são negros e 49% são mulheres. Quando fazemos o recorte de supervisor para cima, 37% são mulheres e queremos chegar a 50% em 2023. Na alta liderança, saímos de 11% em 2019, para os atuais 26% e a meta é chegar a 35%. Negros em posição de liderança eram 14%, hoje são 19% e a meta é chegar a 30%”

O PLANO
“Trabalhamos em quatro pilares: conscientização; projetos para o desenvolvimento de carreira – que em 2020 resultou na promoção de 40% das mulheres que participaram do programa; processos; e benefícios. Em processos, revisamos todo nosso modelo de avaliação de desempenho e de recrutamento e seleção para tirar qualquer viés de preconceito. Já em benefícios, trabalhamos no modelo flex, em que adequamos o que oferecemos às necessidades do funcionário”

(Nota publicada na edição 1223 da Revista Dinheiro)