A pandemia causada pelo coronavírus acentuou a desigualdade econômica no mundo. Levantamento feito pelo Índice de Bilionários da Bloomberg aponta que as 500 pessoas mais ricas do planeta ganharam, juntas, U$ 1 trilhão em 2021.

Apenas Elon Musk, cuja fortuna é a maior do mundo, enriqueceu U$ 118 bilhões nos últimos 12 meses. O francês Bernard Arnault, da Louis Vuitton, maior empresa de artigos de luxo do mundo, faturou U$ 62,7 bilhões. Mark Zuckerberg, que teve um ano difícil frente ao Facebook (atual Meta), ficou U$ 25 bilhões mais rico.

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Por outro lado, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 150 milhões de pessoas no mundo cruzaram a linha da pobreza no mesmo período. Os lucros astronômicos de 0,001% da população mundial escancaram o abismo econômico com o resto da população: somadas, as fortunas dos 500 mais ricos do mundo ultrapassam U$ 8,4 trilhões, valor inferior apenas ao Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e da China.

Dados da Organização não-governamental (ONG) Americans for Tax Fairness e do Institute for Policy Studies Program on Inequality apontam que, desde o início da pandemia, os bilionários dos Estados Unidos aumentaram em 70% suas fortunas, acima de U$ 5 trilhões somados.