A Semana de Arte de Moderna de 1922, em São Paulo, foi a maior manifestação de vanguarda artística no Brasil até hoje. Liderada por nomes como Mário de Andrade, Di Cavalcanti e Villa-Lobos, ela revelou uma nova visão dos processos criativos na pintura, na música, na dança e na literatura. Ocupando o Theatro Municipal entre os dias 13 e 18 de fevereiro daquele ano, os modernistas redefiniram as bases de uma arte brasileira sob a égide da antropofagia.

A ideia era absorver a influência estrangeira para fortalecer o caráter nacional na cultura. Passados quase 100 anos, uma grande exposição ocupa um palecete histórico em São Paulo, a sede do Instituto Artium, criado em 2019, com obras de 16 grandes artistas.

Chamada Semana de 21, ela abre no sábado (7) e fica em cartaz até 10 de outubro. Leda Catunda, Thomas Rosa, Fabio Miguez e Marcelo Cipis são alguns dos convidados. A entrada é gratuita mediante reserva em instituoartium.com.

(Nota publicada na edição 1234 da Revista Dinheiro)