Cerca de 15 países e territórios impuseram novas restrições sanitárias para o ingresso de viajantes procedentes da China, país mais populoso do mundo e que enfrenta um surto de covid-19 após flexibilizar sua rígida política sanitária.

Confira abaixo uma lista dos países que exigem teste negativo de covid, ou que impõem outras regras para chegadas da China:

– Estados Unidos –

A partir de quinta-feira, os Estados Unidos exigem, para ingresso em seu território, a apresentação de um teste de covid negativo, feito obrigatoriamente 48 horas antes da saída da China, ou um certificado que comprove que o viajante contraiu a doença nos 90 dias anteriores ao embarque.

A autoridade de saúde dos EUA aceita teste de PCR, ou autoteste de antígeno, administrados e verificados por um provedor autorizado, ou por um serviço de telemedicina.

Estas regras também se aplicam a viajantes de Hong Kong e Macau.

– União Europeia –

A partir de quinta-feira, na França, os passageiros procedentes da China devem apresentar um teste de PCR negativo, ou de antígeno rápido, feito menos de 48 horas antes do voo.

Itália e Espanha também exigem um teste de covid para autorizar o ingresso.

Esta semana, a União Europeia (UE) declarou que “pede fortemente” a seus Estados-membros que exijam testes de coronavírus a passageiros procedentes da China e que sejam submetidos a um teste em sua chegada.

– Austrália –

A Austrália também pede a visitantes procedentes da China, incluindo Hong Kong e Macau, que apresentem um teste negativo de covid-19 antes de seu ingresso, citando a “falta de informação completa” por parte de Pequim sobre esta onda de casos.

– Canadá –

Ottawa pedem aos viajantes procedentes da China que mostrem um teste negativo de covid feito dois dias antes de saírem da China.

– Reino Unido –

A partir de quinta-feira, todos os passageiros que viajarem da China para o Reino Unido terão de apresentar um teste negativo antes de embarcarem no avião.

O governo britânico disse ainda que vai impor testes em “amostras” de viajantes na chegada para monitorar o aparecimento de novas variantes.

– Israel –

Israel exige teste de covid-19 a estrangeiros procedentes da China, com um centro de testagem “voluntário”.

– Japão –

O Japão foi um dos primeiros países a impor novas regras aos viajantes procedentes da China, com a obrigatoriedade de apresentar um teste negativo de covid-19.

Quem testar positivo, deverá aguardar sete dias de quarentena em uma instalação designada, e Tóquio limitará a chegada de voos da China continental.

A partir de domingo, as autoridades japonesas também testarão passageiros que chegarem da China.

– Taiwan –

A ilha de Taiwan, considerada pela China como parte de seu território, também exige testes de covid-19. Segundo a agência de notícias estatal CNA, viajantes oriundos do território continental deverão fazer teste de saliva ao chegar.

– Coreia do Sul –

A Coreia do Sul também tomou medidas em relação aos viajantes da China, exigindo a apresentação de um teste negativo antes e após sua chegada.

Quem chegar de Hong Kong e Macau será submetido à mesma medida.

– Gana –

Gana é o primeiro país africano a impor restrições aos visitantes da China.

Seu Ministério das Relações Exteriores informou que, a partir de sexta-feira, todas as chegadas da China terão de apresentar um teste negativo feito antes da partida e passar por outro teste na chegada.

– Índia –

As autoridades exigem dos visitantes da China e de outros países da Ásia um teste negativo feito menos de 72 horas antes da partida.

– Catar –

O Catar pede aos viajantes da China que apresentem um teste negativo de PCR feito menos de 48 horas antes da partida, disse o Ministério da Saúde do país do Golfo.

Quem estiver infectado será isolado, de acordo com a agência de notícias QNA.

– Marrocos –

O Marrocos adotou algumas das medidas mais rígidas, ao proibir a entrada em seu território de todos os viajantes procedentes da China.

A proibição entrou em vigor na terça-feira e será mantida até novo aviso “para evitar uma nova onda de contágios no Marrocos”, declarou seu Ministério das Relações Exteriores.