O País alcançou uma taxa de informalidade de 41,1% no mercado de trabalho no trimestre até novembro, com um recorde de 38,833 milhões de trabalhadores atuando na informalidade, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi puxado por aumentos tanto na população de trabalhadores atuando por conta própria quanto na de pessoas trabalhando sem carteira assinada no setor privado.

O trabalho por conta própria alcançou o ápice de 24,597 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em novembro. Em apenas um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 861 mil pessoas. Em um trimestre, foram 303 mil trabalhadores a mais nessa condição.

O trabalho sem carteira assinada no setor privado cresceu para 11,812 milhões de ocupados nessa situação. O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 178 mil vagas em um ano. Em um trimestre, foram 17 mil trabalhadores a mais.

O setor público abriu 15 mil vagas em um trimestre, mas dispensou 43 mil em relação a um ano antes. Já o trabalho doméstico absorveu mais 69 mil pessoas em um trimestre. No período de um ano, há 112 mil pessoas a mais no trabalho doméstico.