Pesquisa realizada com 13 mil pais e seus filhos pequenos em nove países (Alemanha, Arábia Saudita, China, Dinamarca, Estados Unidos, França, México, Reino Unido e Rússia) mostra que as crianças não sentem falta de mais brinquedos, mas sim de tempo para brincar. O dados são de um projeto desenvolvido pela Fundação Lego.

China, Arábia Saudita e Estados Unidos são, pela ordem, os três países em que as crianças mais se queixam da falta de tempo para brincar. “Mais do que em qualquer outro momento da história moderna, o tempo de brincar está sob ameaça”, diz o relatório Play Well.

“Quando falamos em aprender por meio de brincadeiras, falamos, na verdade, em ajudar as crianças a liderar”, diz Sarah Bouchie, vice-presidente da Fundação Lego. Além disso, o tempo que acaba destinado aos jogos está cada vez mais vinculado a entretenimento digital e indoor. “De todas as crianças pesquisadas, as americanas passam mais tempo por semana em jogos solitários (sete horas) e digitais (quase seis horas), respectivamente”, diz o relatório.

Mesmo sem tempo, a pesquisa mostra que nove em cada dez pais afirmam que a brincadeira é fundamental para a própria felicidade e os faz sentirem-se mais relaxados, energizados e criativos. E mais conectados ao filho.