O pai de uma jornalista americana assassinada ao vivo tornou o vídeo do crime um token não-fungível (NFT) para removê-lo de circulação na internet.

Segundo o jornal Washington Posto Andy Parker, cuja filha Alison Parker foi morta por ex-colega de trabalho descontente, deseja estabelecer propriedades autorais sobre o vídeo. Assim, Parker pode processar os meios de comunicação que o divulgarem.

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“Este é um ato de desespero”, declarou Parker ao jornal norte-americano.

O NFT do vídeo foi criado na plataforma Rarible, que negocia ativos criptográficos. Um NFT é um arquivo digital exclusivo e intransferível armazenado em blockchain que pode ser vendido e negociado – mas esta não é a intenção de Parker.

“Para as vítimas das horríveis imagens distribuídas na internet de forma inadequada, os direitos autorias são uma ferramenta eficaz”, disse o advogado Adam Massey, do C.A. Goldberg, escritório de advocacia que assessora Parker.

O vídeo do assassinato teve milhões de visualizações em plataformas como Facebook, YouTube e Instagram, entre outros. Mesmo com a promessa das empresas de remover o vídeo, ele ressurge repetidamente em redes sociais.