A assessoria de imprensa da Casa Civil informou que o ministro Eliseu Padilha não vai comentar a notícia de que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar se Padilha cometeu crime ambiental no Rio Grande do Sul. O peemedebista viajou na tarde desta quarta-feira, 15, para Porto Alegre e só retorna a Brasília na segunda-feira, 20. Ele segue sob observação médica, depois de ter ficado 21 dias de licença e ter sido submetido a uma cirurgia na próstata.

O inquérito autorizado pelo ministro do STF, que não tem relação com a Operação Lava Jato, diz respeito à construção de um canal de drenagem no Balneário Dunas Altas, em Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul. A obra foi executada em área de preservação permanente pela Girassol Reflorestamento e Imobiliária Ltda, empresa da qual Padilha seria sócio.

A suspeita sobre Padilha é a de destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção. A pena prevista para esse crime é de um a três anos de prisão e/ou multa.