O contrato futuro do ouro fechou em baixa nesta segunda-feira, 16, com os investidores menos propensos a buscar segurança, na esteira da conclusão da chamada “fase 1” do acordo comercial entre Estados Unidos e China. A queda do dólar ante outras divisas principais, no entanto, limitou as perdas.

O ouro para dezembro registrou leve recuo de 0,04%, em US$ 1.475,00 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Com o mercado ainda repercutindo o entendimento comercial preliminar entre Washington e Pequim, anunciado na sexta-feira, o otimismo prevaleceu no exterior.

Em entrevista à Fox Business, o diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, Larry Kudlow, afirmou hoje que o pacto deve dobrar as exportações americanas ao país asiático.

A menor busca por ativos seguros, como o ouro, no mercado internacional também foi apoiada por indicadores econômicos da China divulgados hoje.

De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) chinês, as vendas no varejo subiram 8% em novembro no país asiático, em relação a igual mês do ano passado, acima da projeção de alta de 7,6%. Já a produção industrial avançou 6,2% no mês passado, na mesma base de comparação, contra expectativa de ganho de 5%.

Segundo Daniel Briesemann, analista de metais do Commerzbank, a fraqueza do dólar chegou a fazer com que o ouro obtivesse ganhos pela manhã, “subindo por um tempo para quase US$ 1.480 a onça troy”.

Às 15h30, horário de fechamento da commodity, o índice DXY, que mede a variação da divisa americana ante uma cesta de seis rivais, caía 0,10%, a 97,077 pontos.