O contrato de ouro mais líquido fechou em baixa nesta segunda-feira, 15, seguindo a tendência observada na última sexta-feira, apesar de a cautela ter aumentado com as preocupações sobre uma segunda onda de covid-19 nos Estados Unidos e na China, principalmente com casos crescendo na capital, Pequim.

Uma nova compra de títulos do governo, anunciada pelo Federal Reserve (Fed, banco central americana) hoje, para apoiar a liquidez do mercado, ajudou a apoiar o humor no mercado acionário. Investidores se voltaram novamente aos ativos mais arriscados, deixando a segurança do metal precioso de lado.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o ouro para agosto encerrou em queda de 0,58%, a US$ 1.727,20 a onça-troy.

“O ouro chegou a cair para US$ 1.720 a onça troy quando a nova semana começa e, portanto, está deixando de lucrar com a crescente aversão ao risco nos mercados financeiros”, afirma Carsten Fritsch, do Commerzbank.

Os mercados acionários, que passaram parte da manhã sob pressão do risco de uma segunda onda de covid-19, reverteram o movimento de queda após o Fed informar mais compras que títulos do Tesouro. Além disso, em discurso nesta tarde, a presidente do Federal Reserve de São Francisco, Mary Daly, afirmou que os bancos centrais precisam estar preparados para “fazer mais”. Diante desse cenário, e, nesse quadro, apesar da fraqueza do dólar, o ouro permaneceu em baixa.