O ouro encerrou o pregão desta sexta-feira em leve alta, em meio ao dólar fraco, que favorece a procura por commodities, e à baixa liquidez nos mercados internacionais, às vésperas de 2020.

Assim, o contrato de ouro para fevereiro fechou em baixa de 0,24%, em US$ 1.518,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal, contudo, o contrato apresentou forte ganho, de 2,39%.

A fraqueza da moeda americana nos mercados internacionais, verificada ao longo de toda a sessão de hoje, tende a favorecer cotações de commodities, como o ouro, na medida em que elas se tornam mais baratas para detentores de outras divisas.

Já o ajuste de posições neste fim de ano, com baixo volume de negociações nestes pregões entre o Natal e o ano-novo, tem permitido que o ouro se favoreça nos mercados internacionais. A busca por ativos considerados seguros, como o metal precioso e os títulos públicos americanos, tem marcado os negócios do fim de 2019.

Investidores têm apostado na alta do metal básico no próximo ano – apesar dos aparentes progressos nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China, incertezas seguem no radar do mercado.

Os ganhos do metal básico, por outro lado, foram contidos pela divulgação de um dado da China nesta madrugada, pelo horário de Brasília, que deu ânimo às negociações e conteve a procura por ativos de segurança. O país asiático informou alta de 5,4% nos lucros industriais em novembro, na comparação anual, a 593,9 bilhões de yuans (US$ 84,9 bilhões), um sinal de que as políticas de estímulo econômico promovidas pelo governo chinês podem estar surtindo efeito.