O contrato futuro de ouro fechou em leve alta, em meio a um otimismo nos mercados financeiros com a abertura econômica. As perspectivas positivas, porém, são contidas pela tensão entre Estados unidos e China. A demanda pela segurança do ouro está mais fraca esta semana, apesar das incertezas sobre a recuperação econômica global. Analistas acreditam que, no longo prazo, o metal precioso será novamente demandado.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto encerrou em alta de 0,09%, a US$ 1.728,3 a onça-troy.

O metal precioso subiu nesta quinta-feira, 28, após a queda do dia anterior, com participantes do mercado “levando em consideração a crescente tensão entre Estados Unidos e China”. Para o Commerzbank, a demanda por ouro ainda está fraca no curto prazo, mas provavelmente será “muito maior no longo prazo”.

“Como o rali continua nas bolsas de valores, o ouro aparentemente não está sendo tão demandado. Além disso, a demanda de ouro na Ásia está muito fraca no momento”, afirma Daniel Briesemann, analista do banco alemão. Ele explica que, juntas, China e Índia respondem por mais da metade da demanda global do metal precioso

No noticiário internacional hoje, o Parlamento da China aprovou hoje uma decisão para avançar com a legislação de segurança nacional de Hong Kong. Os EUA decidiram cancelar vistos para estudantes chineses vinculados a escolas militares. O novo episódio na escalada das tensões entre as potências ficou no radar dos negociadores de ouro.